O presidente Lula é realmente um tonto - para ser delicado. Fez tudo ao contrário do que pregava antes de ser governo; um exemplo foi a criação de inúmeros ministérios, cujo único objetivo parece ter sido o de criar emprego para os "companheiros"; e, dois deles se destacaram por medidas escabrosas ou escandalosas: o do turismo (leia-se Marta Suplício, apagão, relaxa-e-goza) e o outro o da "integração racial" (leia-se Matilde "me dê um cartão que eu torro tudo!" Ribeiro). Dois ministérios desnecessários, um porque o turismo pode ser tratado por mais de uma pasta governamental; e o outro, porque o problema de um país de mestiços não é racial, mas social, fruto de desigualdades imensas em termos de distribuição de renda. Branco rico, mestiço rico e negro rico vivem em completa integração racial a explorar os brancos, negros e mestiços pobres, também integrados nas favelas, nas ruas e nas filas dos postos de saúde.
Mas não. Nosso insano governante resolve chamar uma companheira social-vigarista, ou social-oportunista (como diria Lênin), parasita de movimento-social-de-esquerda para ser ministra de integração racial; o que fez ela? Nada! Ah, fez sim: integrou viagens, restaurantes, carros alugados, free-shopp, free-chopp e tantos outros mimos com o dinheiro que eu - e você - pago em impostos. A farsa foi descoberta, e o anta do planalto central ainda lamenta:
O presidente lamentou a saída de Matilde, que estava no governo desde o início, em 2003. "Foi com pesar que recebi hoje seu pedido de demissão", afirmou Lula.
O presidente disse ainda que ela realizou "um trabalho extraordinário" à frente da pasta e previu que "a companheira... continuará a ser uma das principais referências para todos aqueles que lutam contra o racismo, o preconceito e a exclusão social em nosso país."
(agência Reuters)
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