sexta-feira, 22 de março de 2019

Os anos 1980 e a geração mimadinha

A cada dia eu fico mais sem paciência com essa geração mimadinha atual e sua insistência em propagar sua novilíngua politicamente correta. Na década de 1980 e 1990, travesti era "O travesti", apenas um homem (geralmente) que gostava de se vestir de mulher, de parecer ser mulher mas sabendo que era homem e fazendo questão de continuar a sê-lo, como Rogéria tão bem definiu.
Nessa época animais eram apenas animais, gato era gato e cachorro era cachorro, não usavam roupas e nem tinham festa de aniversário, e nós os humanos éramos os "Donos" deles, e sim, cuidávamos muito bem deles, mas sem tanta frescura e sem tentar transformá-los em seres humanos. Hoje são chamados pela palavra inglesa "pet", possuem guarda-roupa e até usam jóias, e sempre tem uma raça que fica mais na "moda" que outra. Os donos são chamados de "tutores", como se isso os fizesse magicamente deixar de ser dono do animal, já que o tutor é o dono sim e pronto; e claro, tudo isso virou uma grande indústria.
Com relação a homossexualidade a coisa complicou de vez nos tempos atuais. Preconceito sempre existiu e vai continuar a existir, talvez de forma até mais grave atualmente haja visto o tipo de protestos feitos pelos militantes gays atuais que enfiam crucifixos no ânus em via pública. Os gays do passado lutavam para ser respeitados sem desrespeitar os outros, vejam o exemplo do deputado Milk nos EUA e dos estilistas Dener e Clodovil Hernandes aqui no Brasil: eles não precisavam chocar ninguém, eram pessoas normais, não agiam com a insanidade e a intolerância dessa geração mimadinha.
Ainda bem que em relação a Alimentação Natural os mimadinhos são a minoria das minorias, senão nós os onívoros estaríamos ferrados. Apesar de existirem muitos adeptos do vegetarianismo (já existiam muitos nos anos 80), que morrem de peninha dos pobres bois, porcos, frangos e carneiros, ainda não temos que sofrer com a perseguição dos ultra radicais "veganos" que nos consideram assassinos de animais pelo simples fato de comê-los, esses mimadinhos, intolerantes como todos os mimadinhos nos matariam se pudessem.
Será o fim dos tempos? Tomara.

segunda-feira, 18 de março de 2019

O Ser humano é do mal!

TALVEZ O TÍTULO POSSA TER LHE ASSUSTADO, mas o ser humano ao longo de sua história vem mostrando cada vez mais isso; já foi pior. Tragédias como as acontecidas em colégios, de Columbine a Escola Raul Brasil, nos mostra essa face tão indesejável de perceber, mas tão real, que é a maldade humana.
A quantidade de postagens na rede de computadores já é um bom indício dessa loucura, pois, que outro motivo senão o sadismo para querer que os outros vissem as terríveis cenas? Somos sádicos sim, talvez mais controlados que os perturbados rapazes de Suzano, não seríamos tão imbecis, é o que nos diferencia, apenas.
Esse ato de violência, de covardia, de ódio, de ressentimento da vida, ainda recebe apoio nas redes "profundas" da internet, e corro o risco de ser mal compreendido ao dizer que o desejo de fazer algo semelhante passou pelas nossas mentes normais, tão normais que nunca executamos nada parecido.
Mas a maldade é parte indissociável de nossa condição de humanos. Não precisamos falar como certos grupos de ódio, nossa maldade é fantasiada, imaginada, nunca chega a se concretizar, mas ainda assim é maldade.
Ás vezes nossa maldade aparece de forma camuflada, como no conto de Machado de Assis, "A Causa Secreta", mistura de sadismo e filantropia, é nossa maldade. Nada justifica o atentado terrorista na escola em Suzano, eles falharam justamente naquilo que nos faz humanos de verdade: poder se colocar no lugar do outro, apesar de nossa maldade.