domingo, 26 de novembro de 2017

FUI VÍTIMA DO POLITICAMENTE CORRETO!

Pois é, acho que até demorou um pouco, mas enfim, fui vítima do politicamente correto; e partindo de onde a tempos atrás não seria esperado, dos estudantes, meus alunos. Às vezes penso que a capacidade de raciocínio lógico dessa moçada foi comida por algum monstro dos jogos de  videogame que jogaram em suas infâncias, mas logo descobri que os meus críticos eram - em sua maioria - estudantes que haviam sido reprovados em minha disciplina no semestre anterior; o que deu ao "artigo" publicado numa rede social desse grupo uma aura de vingança contra o professor malvado que reprova alunos.
Mas vou generalizar, pois, tal fato acontece em todo país, e não vou me ater apenas ao pensamento de alguns alunos do curso de Fisioterapia - curso que estimo, pois sou frequentador assíduo de sessões de fisioterapia graças a duas hérnias de disco, e sou eternamento grato pela existência dessa profissão e arte - já que eles são apenas uma parcela dessa tendência crescente de reproduzir o que nem sequer chegou a ser digerido.

Pois bem, eis que hoje ao chegar à universidade para lecionar, sou indagado por duas alunas do curso de medicina se eu não ia fazer nada sobre o que postaram na internet. Não fazia ideia do que era. E o susto foi grande quando li numa postagem do Instagram que eu era machista, transfóbico, intolerante, incitador da violência, antiético etc. Fiquei estarrecido.
Fui acusado  de desrespeitar as crenças dos alunos. Gostaria muito de saber o que isso significa. Seria talvez eu ter que perguntar a cada aluno em que eles acreditam para poder emitir alguma opinião? Ou seria o fato de eu ser ateu? Ainda assim nunca desrespeitei a religião ou crença ou falta dela de ninguém. Posso ter falado de pastores evangélicos que roubam os fieis com promessas de prosperidade e saúde, de padres pedófilos, de charlatões espíritas e imãs pervertidos. Falei sim, como professor de Psicologia tenho como tema básico para tudo o COMPORTAMENTO HUMANO, tudo que é humano nos diz respeito, será para sempre o lema dos Psicólogos. Logo, falarei sim do comportamento humano sem pedir licença, mas sempre respeitando as crenças alheias, esse sempre foi meu comportamento em sala de aula e na vida, respeitar o pensamento do outro, seu direito a tê-lo e expressá-lo. E além do mais, ateu de verdade não faz proselitismo, não queremos que você pense igual a nós se sua crença lhe faz feliz. Não faço defesa de minha descrença nos deuses em sala de aula; em determinados momentos de um assunto que se refira a religião, tenho cuidado em fazer algumas ressalvas e uma delas é confessar minha descrença. O que até então não tinha sido um problema.
Outra acusação foi a de ter desrespeitado a identidade de gênero dos alunos. Não acreditei. Nos primeiros anos dos cursos em que leciono tenho em média dez alunos de cada curso (Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional), somados são trinta. Dos trinta, todos pareciam estar confortáveis com suas identidades de gênero, homens gostando de ser homens e mulheres gostando de serem mulheres. Se ainda tivesse algum aluno "Transexual" não teria como desrespeitá-lo(a), já que não julgo as pessoas por suas crenças, nem por sua aparência, nem por sua raça ou sexo. E ainda que eu acredite, em consonância com minha posição teórico-clínica que tais pessoas (os transgênero e/ou transsexuais) apresentem problemas psicológicos, o fato de serem seres humanos me leva a respeitá-los incondicionalmente, ainda que não concorde com a sua abordagem teórico-filosófica sobre o tema; do mesmo modo que não concordo com a imagem que a jovem anoréxica faz de si própria - para mim ela não é obesa, e não basta a sua certeza para me convencer do contrário. Do mesmo modo com relação aos "Trans-espécie", para mim eles são tão humanos quanto eu. Não podemos acreditar na teoria de que aquilo que eu penso que é, é. Quando um indivíduo diz: "Eu sou Napoleão Bonaparte", eu devo responder: "certo, prazer Napoleão" ? Não. Não é assim que funciona. Você pode pensar e acreditar que é Jesus, Deus, Maria Antonieta, Zumbi, uma gata, um pássaro, o ET de Varginha ou um homem que nasceu no corpo de uma mulher, ou mulher que nasceu no corpo de um homem. Vamos ter que conversar sobre isso (se ele ou ela for meu paciente), sobre os caminhos que o sujeito do inconsciente percorreu e percorre em seu inexorável caminhar desejante e sobre o processo de identificação.
O pior é constatar que esse pessoal do centro acadêmico não é muito inteligente (não foram reprovados à toa); duvido que algum deles saiba a origem dessa falácia grotesca da "identidade de gênero", duvido enormemente, pois, pela experiência de mais de trinta anos de docência dá para perceber a cada ano o declínio da capacidade de pensar logicamente dos alunos que chegam a universidade. Esse fenômeno é observado também por outros professores, e as estatísticas não mentem: temos uma das piores notas em educação no ranking mundial, e piorando. Esses jovens não os únicos a chamar as pessoas de intolerantes e agirem eles mesmos com a maior das intolerâncias, isso parece ser um fenômeno maior que abarca a política do país, vítima de um discurso esquizoide que se declara como verdade inquestionável. "Sou tolerante com aquilo que concordo e intolerante com qualquer discordância de meu pensamento", essa é a prática corrente desse tipo de pensamento; por mais incongruente e sem lógica, esse parece ser o pensamento dessa juventude  pseudoliberal.
Mas o que é ideologia de gênero? Para resumir é só anti ciência. Mistura de marxismo, feminismo e ativismo LGBT+, gerando um monstro conceitual que não é consenso nem entre os participantes do movimento, e de quebra, é refutado a cada nova pesquisa científica. Nem os militantes gays sérios concordam com essa maluquice. Para os defensores dessa falácia grotesca, se um indivíduo escolher um determinado gênero que  lhe agradar, danem-se as questões biológicas, psicológicas e outras mais que surgirem, quem melhor que eu para saber o que me convém, dizem os convertidos.
Mas o que esperar dessa geração de estudantes mimados, que odeiam os livros, educados pela TV Globo, pelo que há de pior na Internet e pelo discurso hiper liberal e anacrônico do é "proibido proibir" ? Ou seja, tudo que o discurso fascista de esquerda prega? Longe dos livros, do estudo sério e imersos na dinâmica do "achismo", os adolescentes universitários se descobrem detentores de um saber comparado ao dos papagaios - saber repetir as palavras que me ensinam (ou as mais ouvidas). Não há questionamento. Infelizmente essa é a posição da maioria dos estudantes.
Fiquei bravo quando li o artigo, por sinal, cheio de erros de português, mas logo me dei conta de que aquilo representava apenas o pensamento de uma minoria de estudantes que imita papagaios; e, a solidariedade manifestada por muitos alunos e professores foi reconfortante.
Lembrei-me de meus tempos de "Movimento Estudantil" nos anos 1980, e vi que apesar de sermos imaturos estudantes comunistas (e a maioria adolescentes), buscávamos nos livros, jornais e revistas as informações necessárias para nosso crescimento intelectual.

Gosto de lembrar que as esquerdas brasileiras da época (PCB, PCdoB, MR8 e outras correntes trotskistas e anarquistas) denunciavam o recém criado Partido dos Trabalhadores como sendo  um partido social democrata, antirrevolucionário e contra a classe operária. E acertamos, no entanto, a esquerda brasileira cedeu, e desde então o PT passou a ser o guarda-chuva dos marxistas dos mais diversos segmentos. Por isso entendo esses alunos. Eu também fui um intolerante em certa medida enquanto esquerdista. Uma vez fui implacável com um colega filho de um deputado estadual - eu não sabia até então que estava a falar mal do pai dele. Só não chamei o pai dele de bonito: desfilei meu discurso esquerdista de que quem vota em alguém de um partido que apoie a ditadura militar é um reacionário e antipatriota, mesmo que o candidato seja de sua família. O colega não gostou e me perguntou se eu não votaria em meu pai se ele fosse candidato pelo PDS? Respondi que não; que os interesses do meu país eram mais importantes que meus vínculos familiares. O colega me respondeu freudianamente: "Poxa vida, você deve ter algum problema sério com seu pai". Nem tinha, mas só vim a entender o recado anos depois ao estudar melhor a teoria psicanalítica e aprender mais um pouco sobre política.
Os estudantes de hoje foram educados desde o ensino médio de uma forma terrivelmente equivocada, que enaltece a vitimização e impede raciocínios mais complexos sobre qualquer coisa. O típico discurso vazio da esquerda caviar que endeusa heróis assassinos (Guevara, Lenin e Stalin), intelectuais que quase ninguém leu (Paulo Freire, Boff, Gramsci e Chomsky), políticos corruptos (Lula, Dirceu, Genoíno) e ideologias nitidamente totalitárias que tentam transformar o Estado em pai e mãe (tirânicos sempre) do povo, mas ainda assim achando que falam em liberdade.
A esperança é que muitos desses idiotas-úteis vão ver a realidade alguns anos depois. E, felizes os jovens que já conseguem lidar com a realidade de forma madura, eles existem, e sou grato pela sua existência e persistência, malgrado todos os esforços dos opositores, que parecem ser maioria na universidade.

Meu medo é que ocorra com eles o que já vem acontecendo com grande parte da população brasileira: uma passagem, devido a decepção com os esquerdistas, para uma posição de extrema-direita, messiânica e autoritária, que elege como herói um sujeito destemperado como Jair Bolsonaro e tem como ídolo intelectual Olavo de Carvalho. Quando eu falava dessa preocupação em sala de aula, enquanto fenômeno da psicologia social, alguns demonstravam certo desconforto, mas não falavam mais que uma frase, não tinham argumento, sabiam que eram contra aquilo, mas não o por quê. Ocorria o mesmo quando eu dizia de meu desejo de ver na mesma cadeia Temer, Lula, Aécio, Renan, Collor, Sarney. Preferencialmente junto aos já presos. Alguns até gostavam, mas ainda assim não pareciam saber por que gostavam
Finalizo meu desabafo fazendo um apelo óbvio: caros estudantes, não aceitem verdades prontas que parecem vir cheias de boas intenções, como justiça social, fim da opressão ou igualdade de direitos. Os maiores desrespeitos cometidos aos direitos humanos, a liberdade individual de pensamento e crença tanto política quanto religiosa e de orientação sexual vieram justamente desses que hoje defendem essa farsa chamada ideologia de gênero.



quarta-feira, 8 de novembro de 2017

VIOLÊNCIA E USO DE ANTIDEPRESSIVOS

Os Violentos Efeitos Secundários dos Antidepressivos que Muitos Desconhecem

Dr. Mercola (tradução: Toni Lima)

À luz de uma grande ocorrência de atentados (tiroteios) massivos nos últimos anos, o papel causal dos medicamentos psiquiátricos em eventos violentos sem dúvida terá que ser avaliado e entendido em algum momento. Pessoalmente, preferiria que fosse o mais rápido possível.
Os antidepressivos em particular tem uma historia bem estabelecida de provocar efeitos secundários violentos,  tais como o suicídio e o homicídio. Em um artigo recente da Scientific American, o autor afirma:
"Mais uma vez os antidepressivos estão relacionados a um episodio de violência horrível. O New York Times informa que Aaron Alexis, que presumivelmente matou 12 pessoas ao disparar dentro de uma instalação da Marinha em Washington DC, no começo da semana, recebeu uma receita para consumir o antidepressivo Trazodona no mês de agosto".
O medicamento em questão, Trazodona, está associado com:
"Depressão nova ou agravada, pensamentos de automutilação ou suicídio, planejar ou tentar, preocupação excessiva, intranquilidade, ataques de pânico, dificuldade para conciliar o sono ou permanecer dormindo, condutas agressivas, irritabilidade, impulsividade, inquietação severa e excitação anormal frenética".
O atentado no pátio naval foi o último acontecimento que questiona a prescrição de medicamentos, mas vale a pena assinalar que neste caso particular ainda não se acharam provas que confirmam que o atirador tinha o medicamento em seu organismo no momento do massacre.
Ainda assim, as perguntas sobre a segurança, ou a falta dela, com respeito aos antidepressivos e outros medicamentos psiquiátricos realmente devem abordar-se sem importar se foram instrumentais neste caso em especial. No ano passado, um juiz canadense determinou que um adolescente havia assassinado seu amigo por conta dos efeitos do Prozac.
Quando se levará a sério os efeitos colaterais perigosos dessas drogas? Quantas pessoas tem que terminar com sua vida ou com a de outras personas antes que um medicamento seja considerado demasiado perigoso para ser receitado?
Em um artigo intitulado: "Antidepressants and Violence: Problems at the Interface of Medicine and Law", David Healy, um professor britânico de psiquiatria na Universidade de Cardiff e autoridade em efeitos colaterais dos medicamentos psiquiátricos, escreve:
"É provável que os sistemas legais continuem enfrentando casos de violência associados com o uso dos medicamentos psicotrópicos, o qual poderia chegar aos tribunais para exigir acesso a dados que atualmente não se encontram disponíveis. O problema é internacional e exige uma resposta internacional".

Possíveis Efeitos Secundários dos Antidepressivos = Violência e Depressão Agravada

No ano de 2004, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, em inglês) dos Estados Unidos revisou os requisitos de rotulação para os antidepressivos (SSRI e outros), advertindo que:
"os antidepressivos aumentaram o risco de ter pensamentos e comportamentos suicidas (tendências suicidas) em crianças, adolescentes e adultos jovens nos estudos a curto prazo sobre o trastorno depressivo maior e outros transtornos psiquiátricos, em comparação com os placebos. Todo médico deve ponderar se vale a pena receitar um antidepressivo para quem quer que seja, dado ao elevado risco". 
 Estas revisões de rotulagem em grande  parte se deveram a juízos, nos quais as companhias farmacêuticas se virão obrigadas a revelar dados de medicamentos que anteriormente não foram divulgados.
Por exemplo, uma demanda civil apresentada em 2004 acusou a GlaxoSmithKline (GSK) de fraude, argumentando que o fabricante do medicamento escondeu os resultados dos estudos sobre o Paxil que demostravam que o medicamento não funcionava em adolescentes e em alguns casos havia levado a pensamentos suicidas.
Em vez de advertir aos médicos de tais possíveis efeitos colaterais, a GSK realmente os incentivou a receitar o medicamento para crianças e adolescentes.
De acordo com o site DrugWatch.com, a GSK fez um acordo de pagar mais de um bilhão de dólares para solucionar as mais de 800 demandas distintas, relacionadas com o Paxil— além dos 3 bilhões  que concordou pagar para remediar a investigação do Departamento de Justiça sobre o marketing ilegal do Paxil e outros medicamentos!
Em um esforço para compilar a informação necessária sobre os efeitos colaterais adversos, Healy e outros expertos em saúde criaram uma organização chamada RxISK.
Um sitio na internet gratuito e independente onde pacientes, médicos e farmacêuticos podem informar sobre os efeitos colaterais e pesquisar medicamentos de todo tipo. Convido você a acessar e colocar em seus favoritos.

Os Antidepressivos e os Medicamentos para o TDAH são os Principais Promotores da Violência na Lista

Por favor tenha em conta que os antidepressivos não são o único tipo de medicamento associado aos comportamentos violentos e homicidas, porém, encontram-se entre os responsáveis mais comuns.
Um estudo realizado pelo Instituto de Práticas Seguras para o Uso de Medicamentos que foi publicado em 2010, identificou nada menos que 31 medicamentos de prescrição comum, desproporcionalmente associados com casos de atos violentos.
Encabeçando a lista se encontra o medicamento Chanpix para deixar de fumar, seguido do Prozac e Paxil, e os medicamentos utilizados para tratar o fictício TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).
A informação foi obtida do "Sistema para Reportar Reações Adversas ás Vacinas" (VAERS, sigla em inglês) da FDA; aqui vale a pena assinalar que se estima que só entre 1 e 10 % de todos os efeitos secundários são reportados ao VAERS, e que o fato de que mais de 1 500 atos violentos realmente foram reportados como relacionados a qualquer medicamento é bastante surpreendente.
A grande maioria dos efeitos colaterais, sem importar quais sejam, geralmente são atribuídos a outra coisa e os vínculos existentes se deixam de lado como "mera coincidência".
No total, cinco dos 10 medicamentos mais provocadores de violência foram os antidepressivos:
  • Fluoxetina (Prozac)
  • Paroxetina (Paxil)
  • Fluvoxamina (Luvox)
  • Venlafaxina (Effexor)
  • Desvenlafaxina (Pristiq)
Segundo o professor Healy, um estudo da Unidade de Investigação sobre a Segurança dos Medicamentos em Southampton demostrou que uma em cada 250 pessoas que tomavam Paxil ou Prozac estava envolvida em um ato violento.
Um grupo de estudos de 25 000 pessoas incluiu 31 assaltos e um homicídio. Em 2011, foram prescritas 14 milhões de receitas de Paxil e mais de 25.5 milhões de receitas de Prozac. Isto poderia equivaler a uns 158 000 casos de violência ao ano, provocados por estes dos medicamentos nada mais. Como se informa no artigo apresentado:
"Otro estudio que involucró a más de 9 000 participantes que tomaban paroxetina antidepresiva (Paxil) para la depresión y otros trastornos, demostró que las personas experimentaron más del doble de 'eventos de hostilidad', en comparación con los participantes que tomaron un placebo".
...Healy sospecha que el factor principal causante del suicidio y la violencia hacia los demás es la exaltación física y/o mental, que hace que aproximadamente el 5 % de las personas que toman antidepresivos abandonen los ensayos clínicos, en comparación con solo el 0.5 % de los participantes que toman placebos".
Outros dois na lista dos 10 principais medicamentos promotores da violência são os comumente receitados para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade  (incluindo Strattera ou atomoxetina).
Quando se considera que os antidepressivos e medicamentos para o TDAH se encontram entre os tipos de medicamentos mais receitados nos Estados Unidos, o fato de que muitos deles estejam relacionados com o aumento das taxas de violência deveria ser motivo suficiente para interromper o tratamento.
Segundo as estatísticas de 2011, apesar do grande risco de ocorrerem episódios violentos, os medicamentos para tratar o TDAH como Ritalina, Vyvanse, Strattera e Adderall (e seus equivalentes genéricos) também são responsáveis por quase 23 000 visitas ao setor de emergências ao ano.
Em um período de apenas seis anos, houve um aumento de 400 % no número de visitas a urgências devido aos efeitos colaterais desses medicamentos.

Use os Medicamentos Antipsicóticos Com Mais Cuidado, Dizem os Psiquiatras

A pouco tempo a Associação Americana de Psiquiatria (APA) emitiu uma declaração que exorta aos médicos e pacientes a reconsiderar a prática de empregar medicamentos antipsicóticos como primeira linha no tratamento para:
  • Demência nos idosos
  • Problemas de comportamento em crianças, ou
  • Insônia em adultos
Os medicamentos em questão incluem      Risperidona, Zyprexa, Seroquel e Abilify. A recomendação da APA com respeito a prescrição de antipsicóticos faz parte de uma campanha maior chamada Choosing Wisely, que cobre uma ampla variedade de práticas médicas comuns que seria apropriado que tanto médicos como pacientes se questionassem, já que poderiam causar mais prejuízo que beneficio. Joel Yager, professor de psiquiatria da Universidade de Colorado-Boulder, disse para o USA Today:
"Los médicos que recetan estos medicamentos en exceso están haciendo lo que creen que podría ayudar, muchas veces sin primero intentar alternativas más seguras o efectivas".

Fatores Chave Para Superar a Depressão Sem Medicamentos

Es importante entender que su alimentación y estilo de vida en general son factores fundamentales que deben ser optimizados si desea resolver sus problemas de salud mental, ya que su cuerpo y mente se encuentran estrechamente interrelacionados.
De hecho, la depresión es un padecimiento muy grave; sin embargo, no es una "enfermedad". Más bien, es una señal de que su cuerpo y su vida se encuentran desequilibrados.
Por ejemplo, cada vez más investigaciones convincentes demuestran lo interconectada que está su salud mental con su salud gastrointestinal. Si bien muchos piensan que el cerebro es el órgano encargado de su salud mental, es posible que el intestino desempeñe un papel mucho más importante.
Los tratamientos farmacológicos para la depresión que están disponibles hoy en día no son mejores que hace 50 años. Sin duda, necesitamos un nuevo enfoque, y la alimentación es una parte evidente por la cual comenzar.
Las investigaciones nos dicen que la composición de la microflora intestinal no afecta únicamente la salud física, sino que también tiene un impacto significativo en su función cerebral y estado mental.
Otras investigaciones previas también han demostrado que ciertos probióticos incluso pueden ayudar a aliviar la ansiedad.16,17 Por ello el lugar para comenzar es devolverle el equilibrio--a su cuerpo y a su vida. Por fortuna, las investigaciones confirman que hay formas de atender la depresión que son seguras y efectivas y no implican el uso de medicamentos inseguros. Éstas incluyen:
Reduzca dramáticamente su consumo de azúcar (particularmente de fructuosa), granos y alimentos procesados. Además de ser altos en azúcar y granos, los alimentos procesados también contienen una variedad de aditivos que pueden afectar el funcionamiento del cerebro y el estado mental, especialmente el MSG y los endulzantes artificiales como el aspartame.
Existe un gran libro sobre este tema, The Sugar Blues (La tristeza de azúcar), escrito por William Dufty hace más de 30 años, que escarba en el tema del azúcar y la salud mental a gran detalle.
Aumente su consumo de alimentos probióticos, tales como los alimentos fermentados y kéfir, con el fin de promover una microflora intestinal saludable. Una cantidad creciente de investigaciones indican que tener un intestino saludable es increíblemente importante tanto para la salud mental como física, y esta última podría ser afectada severamente por el desequilibrio de su bacteria intestinal.
Obtenga suficiente vitamina B12. La deficiencia de vitamina B12 puede contribuir a la depresión y afecta a una de cada cuatro personas.
Optimice sus niveles de vitamina D, de preferencia a través de la exposición regular al sol. La vitamina D es muy importante para su estado de ánimo. En un estudio, se encontró que las personas con los niveles más bajos de vitamina D eran 11 veces más propensas a la depresión que aquellas personas con niveles normales de ésta.18
La mejor forma de optimizar su vitamina D es a través de la exposición a los RAYOS DEL SOL, no al tragar una pastilla.
Recuerde, el Trastorno Afectivo Estacional (SAD, por sus siglas en inglés) es un tipo de depresión que sabemos que está relacionada con la deficiencia de rayos del sol, así que sería lógico, que la manera ideal para optimizar su vitamina D sea a través de la exposición a la luz del sol o en un cama de bronceado segura, en caso de no tener acceso al sol.
Consuma bastantes grasas omega-3 de origen animal. La mayoría de las personas no saben que su cerebro es 60 % grasa, pero no cualquier grasa. Es DHA, una grasa omega-3 de origen animal, que, junto con el EPA, es vital para el buen funcionamiento cerebral y la salud mental.19
Desafortunadamente, la mayoría de las personas no obtienen suficiente por medio de su alimentación. Por lo tanto, asegúrese de consumir una grasa de omega-3 de origen animal como el Aceite de kril.
El Dr. Stoll, psiquiatra de Harvard, fue uno de los primeros guías en recopilar evidencia que apoya el uso de grasas omega-3 de origen animal para el tratamiento de la depresión. Escribió un excelente libro en el que detalla su experiencia en esta área, llamado The Omega-3 Connection.
Evalúe su consumo de sal. En realidad, la deficiencia de sodio ocasiona síntomas que son muy parecidos a los de la depresión. Sin embargo, asegúrese de NO utilizar sal procesada (sal de mesa común). Debería utilizar sal completamente natural y sin procesar, como la sal del Himalaya, que contiene más de 80 micronutrientes distintos.
Ejercítese adecuadamente todos los días, ya que es una de las estrategias más efectivas para prevenir y superar la depresión. Estudios han demostrado que hay una fuerte correlación entre la mejora del ánimo y la capacidad aeróbica. Así que cada vez es más aceptado que la conexión mente-cuerpo es muy real y que al mantener una buena salud física puede disminuir significativamente, en primer lugar, su riesgo de desarrollar depresión.
Duerma lo suficiente. Podrá tener el mejor programa de alimentación y ejercicio, pero si no duerme bien, podría deprimirse con facilidad. El sueño y la depresión están tan íntimamente relacionados que, un trastorno del sueño puede ser parte de la definición del conjunto de síntomas que le da su nombre a la depresión.

O Que lhe Espera no Futuro

Un artículo reciente en The Guardian20 sugiere que los medicamentos psiquiátricos pronto podrían estar obsoletos, a favor de la neurotecnología.
"Esta ya no se concentra en desarrollar pastillas, ahora se dedican grandes esfuerzos de investigación a alterar la función de circuitos neuronales específicos mediante intervención física en el cerebro", escribe Vaughan Bell y señala que prácticamente todas las compañías farmacéuticas han cerrado o reducido su investigación y desarrollo de nuevos medicamentos psiquiátricos.
En su lugar, la última "locura" en este campo, se ha redirigido hacia la comprensión--y manipulación--de las redes neuronales, con el objetivo de modificar las conductas al estimular circuitos cerebrales específicos en las profundidades del cerebro.
Por ejemplo, algunos de estos procedimientos incluyen la implantación de electrodos en el cerebro. De acuerdo con el artículo:
"Ya se ha dedicado mucho dinero. La Casa Blanca de Obama prometió $ 3 mil millones para desarrollar tecnología que ayude a identificar circuitos cerebrales, mientras que el Instituto Nacional de Salud Mental prometió reubicar su financiación, de siete cifras, para la investigación de enfermedades como la esquizofrenia y depresión con el fin de tener un sistema que analiza cómo las redes cerebrales contribuyen a las dificultades que se comparten en los diagnósticos.
Este proyecto, de nombre poco espectacular de Research Domain Criteria o Proyecto RdoC, se cita como un reemplazo eventual del sistema de diagnóstico utilizado por los psiquiatras hasta el día de hoy".
Una de las últimas tecnologías en esta área, llamada optogenética, implica "inyectar neuronas con virus benignos que contienen la información genética de las proteínas sensibles a la luz".
Como resultado de esta inyección, las células del cerebro se vuelven sensibles a la luz, lo que permite que sean controladas a distancia a través de flashes de luz que se envían por medio de cables de fibra óptica implantados en el cerebro.
"Dejemos esto claro. La revolución científica en la identificación y manipulación de circuitos cerebrales ya está en marcha", escribe Vaughan. "...Los avances en neurociencia no solo son descubrimientos, también moldean, como siempre lo han hecho, la manera en que nos vemos a nosotros mismos. A medida que la prevalencia del Prozac se desvanece, el imperio de los circuitos ascenderá..."
Si me preguntan, es cuestionable si esto es lo que realmente hará que las personas sean felices y estén saludables y equilibradas. Sin embargo, esto es con lo que nos vamos a enfrentar en el futuro.

Os Benefícios da Psicologia Energética

La Técnica de Libertad Emocional (EFT) es una forma de acupresión psicológica basada en los mismos meridianos de energía que se han empleado durante más de 5 000 años en la acupuntura tradicional para tratar molestias físicas y emocionales, pero sin la invasión de las agujas.
En cambio, se utiliza un simple golpeteo con la punta de los dedos para transferir energía cinética a ciertos meridianos específicos de la cabeza y el tórax mientras tiene su problema específico en mente, ya sea un acontecimiento traumático, adicción, dolor, ansiedad, etc.—y expresa afirmaciones positivas en voz alta.
Esta combinación de tocar los meridianos de energía y expresar afirmaciones positivas funciona para reparar el "cortocircuito"--bloqueo emocional--del sistema bioenergético de su cuerpo y con ello restaurar el equilibrio de la mente y el cuerpo, lo cual es esencial para una salud óptima y alivio de las enfermedades físicas.
En un principio, algunas personas desconfían de los principios en los que se basa la EFT--la energía electromagnética que fluye a través del cuerpo y regula nuestra salud apenas se está reconociendo en el occidente.
Otros se sorprenden al inicio por la metodología de la EFT de dar golpecitos y expresar afirmaciones (y a veces les divierte). Pero créame cuando le digo que la EFT tiene el mayor potencial para literalmente hacer magia, más que cualquier método tradicional o alternativo que haya probado o investigado.
Los ensayos clínicos han demostrado que la EFT puede reducir rápidamente el impacto emocional de los recuerdos e incidentes que desencadenan la angustia emocional. Una vez que la angustia se reduce o elimina, el cuerpo eventualmente logra reequilibrarse y acelerar su recuperación.
Por ejemplo, un estudio que involucró a 30 estudiantes universitarios con depresión de moderada a severa demostró que el grupo de control tenía significativamente menos depresión al evaluarlos tres semanas después de recibir un total de cuatro sesiones de EFT de 90 minutos.21
Un estudio de 100 veteranos con grave trastorno de estrés postraumático (PTSD)22 que participaron en el Proyecto de Estrés de los Veteranos de Irak, demostró una reducción asombrosa de los síntomas después de solo seis sesiones de EFT de una hora de duración. Después de completar seis sesiones, el 90 % de los veteranos manifestó tal reducción en sus síntomas que ya no cumplían con los criterios clínicos para el PTSD.
El 60 % ya no cumplía con los criterios del PTSD después de solo tres sesiones de EFT. En el seguimiento de tres meses, los beneficios se mantuvieron estables, lo que sugiere una solución duradera y posiblemente permanente del problema.
Es imprescindible reconocer que es posible que practicar la EFT no funcione por sí sola para resolver su problema. Debe ser atendido por un profesional de EFT que tenga experiencia y pueda ayudarlo a guiarlo en el proceso. Aquellas personas que sufren de depresión, realmente deberían acudir a un terapeuta calificado.23

Conclusões Importantes

Sei de primeira mão que a depressão é devastadora. Adoece até as famílias mais saudáveis e pode destruir amizades de toda a vida.
Poucas coisas son más difíciles en la vida que ver a un ser querido perder su sentimiento de alegría, esperanza y propósito, y preguntarse si alguna vez lo volverá a encontrar sin tener nada a su alcance para poder cambiar esa situación. Se pregunta si alguna vez volverá a tener a su ser querido "de vuelta".
Es imposible transmitirle ganas de vivir a alguien que ya no las tiene. Ninguna cantidad de lógica, motivos o recuerdos de todo lo que tiene para vivir hará que una sonrisa vuelva a aparecer en la cara de un ser querido que está cubierto por la nube negra de la depresión. Invito a todos a que se familiaricen con los signos más comunes de advertencia de depresión grave y riesgo de suicidio, y no duden en intervenir si los reconocen en alguien que conocen y/o en buscar ayuda si los experimentan por sí mismos.
Hay momentos en que la prescripción de un medicamento puede ser útil. Pero no está claro si el medicamento proporciona los beneficios, o es que el increíble poder de su mente está convencida de que va a funcionar. Los estudios han descubierto que hasta un 75 % de los beneficios de los antidepresivos se pueden duplicar con un placebo.
Con frecuencia no puede cambiar sus circunstancias. Sin embargo, puede cambiar su reacción ante ellas. Le animo a tener una vida equilibrada. No ignore las señales de advertencia de su cuerpo de que necesita cambiar algo. A veces las personas están tan ocupadas poniéndole atención a los demás que se pierden de vista a sí mismas.
Si en lo personal ha sido afetado por la depresión, mi corazón está con usted. Um corpo fraturado pode ser mais fácil de reparar que uma mente destroçada. A depressão é real. Espero que no se sinta julgado, senão que se anime e inspire-se naquelas pessoas que passaram pelo mesmo.

Acesso em: http://articulos.mercola.com/sitios/articulos/archivo/2017/11/08/efectos-de-los-antidepresivos.