Pequenos Teólogos - parte 1

Ontem meu filho caçula (5 anos) me fez a seguinte pergunta: "Pai, porque Deus deixa os bandidos serem maus, num transforma eles logo em do bem?". Confesso que fiquei sem resposta na hora, e fiquei a pensar na profundidade teológica da pergunta, que já deu trabalho a muitos pensadores ao longo da história.

Respondi da maneira mais simples: "Deus deu ao homem a liberdade, o direito de escolher ser bom ou ser mau. Ele quer que sejamos bons, mas não nos força a isso. Entendeu?". Ele diz que sim, mas logo em seguida emenda: "Mas se Ele quizesse acabava com todos bandidos, não era pai? "- Claro filho, Deus é Deus", respondi. Procurei mudar de assunto e não pensar mais nessa incômoda perguntinha teológica.

Viagem de Férias!

Nada como estar de férias. E nada como viajar nas férias. Aliás, viajar é bom em qualquer época, mas férias sem viagem é como comida sem sal, alimenta, mas não tem muito sabor.

Se examinarmos a história da humanidade, veremos que foi marcada desde sempre - não importa aqui o motivo - por migrações, ou seja, viagens. Conhecer novos lugares, explorar uma natureza diferente, ver paisagens singulares e pessoas diversas, tudo isso nos ajuda a ampliar nossa visão do mundo e concepção da existência. Realiza uma verdadeira faxina mental, redecorando o ambiente psicológico com sons, cores, sabores e odores novos; promovendo desse modo, uma revitalização interna que irá render frutos positivos nas nossas relações externas.

Por isso, se puder, viaje. Quanto mais melhor. Mais expansão do campo psicológico e existencial, mais crescimento, mais relaxamento, melhores relações consigo e com o outro.

Feliz 2009

Primeiro dia do ano. Quando adolescente costumava registrar as primeiras atividades realizadas no ano-novo. Assim que rompia o novo ano, lá ia eu anotando mentalmente, o primeiro beijo do ano, a primeira música, o primeiro telefonema (que não era celular) etc. Era certo ir à praia logo que o sol aparecesse, e, outras vezes, já estava na praia desde a noite, era só esperar o sol sair, para mergulhar nas águas frias do mar da Ponta Verde ou da Jatiúca.

Muitas vezes, cansado da farra adormecia na areia, ou numa espreguiçadeira, e, quando acordava, tostado pelo sol forte, recomeçava a bebedeira até à noite. No dia seguinte a ressaca nos trazia de volta a realidade. Realidade da vida, que não pode ser uma eterna festa, e de que o Ano-novo é só mais um dia no calendário; mas que nossa necessidade de viver "ciclos" transforma essa data em um eterno recomeço.

Não sei se vocês já perceberam, mas esse ciclo festivo que começa no dia 24 de dezembro, tem seu ponto máximo na passagem dezembro-janeiro e, só termina na quarta-feira de cinzas - na maioria das cidades - depois de todos os excessos que seu corpo permitir ou aguentar. Então, começa o ano propriamente dito. É tudo muito subjetivo... Mas tem a ver também com a estação do pecado: o nosso Verão! Feliz 2009...