Cabeleiras Evangélicas!

"mas ter a mulher cabelo crescido  lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu" 1Co 11:13.

Se você alguma vez já se perguntou porque em certas denominações cristãs ( entre nós esse costume ainda é mantido pela Assembléia de Deus tradicional) as mulheres cultivam vastas cabeleiras, eis aí a resposta, dada pelo "apóstolo" Paulo em carta dirigida a comunidade de Corinto.
Nessa carta, especialmente no capítulo onze, Paulo aconselha homens e mulheres sobre a melhor maneira de agradar a Deus durante os cultos, e exagera em considerações tão machistas que chocariam até a mais devota anti-feminista da terra, com tiradas como: "O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem." E, por conseguinte, não é a imagem de Deus. Porque Deus é macho, masculino, falogocentrismo absoluto. Em outro trecho ele afirma: "Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem".  Remetendo a lendária história da criação no livro de Gênesis, em que a mulher é criada (da costela de Adão) após o homem para lhe servir de auxiliar, e por isso lhe deve respeito, honra e submissão, está escrito.
Porém o mais curioso está no verso 14, que diz: "Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?"Se as representações artísticas de Jesus com sua longa cabeleira correspondem a realidade do Jesus histórico, então a confusão está criada. 
O pior de tudo é pensar e acreditar que Deus anda realmente preocupado com o comprimento de seu cabelo, de sua saia, das mangas de sua camisa, ou com os pelos de sua perna ou de seu rosto... Será que Ele não tem nada melhor pra fazer ou se preocupar?

Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?
1 Coríntios 11:14

Gestos Simbólicos

Punho cerrado, braço estendido, expressão séria no rosto e uma altivez (misturada com arrogância talvez) que aparece na postura do corpo, que tenta parecer maior do que se é. Gestual que lembra protesto, resistência, luta contra as injustiças.

Nada mais adequado para esses dois senhores que vivem um delírio quase psicótico, ao se verem como combatentes e paladinos da justiça que sofrem com a injustiça praticada pelo STJ e que de uma hora para outra se consideram presos políticos, como já o tinham sido tempos atrás.
No tempo da ditadura militar, o senhor Genoíno foi preso por participar da malfadada guerrilha promovida pelo PC do B na região do Rio Araguaia, atual estado de Tocantins. A chamada "Guerrilha do Araguaia" foi um movimento louco, planejado por mentes no mínimo perturbadas, que tinha como objetivo substituir uma ditadura por outra, nos moldes do ditador paranóico russo Josef Stalin. Era um tipo de movimento "revolucionário" que tinha tudo para dar errado e deu; dezenas de jovens torturados e mortos, e o senhor Genoíno foi um dos poucos a escapar da morte. Nesse ponto somos solidário em condenar a tortura e outros crimes da ditadura militar cometidos contra os militantes de esquerda, mas, não dá para dizer que eles - os militantes - lutavam pela liberdade, pela democracia ou qualquer coisa que o valha.
O senhor Zé Dirceu também pode ser colocado no mesmo lugar: militante de uma dissidência do PCB e ferrenho defensor da luta armada, foi preso, exilado em Cuba, e assim como seu colega de cela, também almejava trocar uma ditadura por outra, só que nos moldes do ditador cubano Fidel Castro.
Hoje estão ambos presos, apesar da pose, não passam de bandidos engravatados que formaram a maior quadrilha de uma rede de corrupção jamais vista no país, são criminosos comuns que merecem cumprir pena por seus crimes, e olha que o castigo chegou tarde.
E o nobre gesto do punho cerrado, símbolo dos panteras negras e dos verdadeiros revolucionários, executado por esses dois senhores, não passa de piada, tão bem captada pelos humoristas do kibeloco; e se esse gesto significa ainda alguma coisa é somente a demonstração de cinismo e cara de pau desses dois bandidos.

Subversão da ordem espacial...

Eu sou de um tempo em que os eletrodomésticos possuíam pernas: televisores possuíam pernas,  aparelhos de som também possuíam suas quatro perninhas ou pernões. Eu até acho que eles eram mais bonitos que os atuais. Suas pernas lhe conferiam certa imponência, certa relação com o espaço, mais invasiva e ao mesmo tempo mais criativa; uma poética própria em que cada objeto ocupava seu próprio lugar no espaço. Aliás,

por mais saudosista que eu possa parecer, a questão espacial se impõe: tudo parecia ter um lugar próprio, ou um próprio lugar comum, mas se encaixavam numa ordem, em uns topos qualquer, seja gente, seja bicho, seja objeto, tudo ocupava seu espaço; as coisas não necessitavam de compactação, de sobreposição, de amontoamentos desnecessários: móveis e imóveis, objetos de multiuso etc. 
Transpondo para o campo do humano, seria mais ou menos como a letra do cantor-humorista cearense Falcão: "homem é homem, menino é menino, macaco é macaco e viado é viado".