Conversa de Bêbado!

Já faz tanto tempo que ouvimos - quase diariamente - nos noticiários as baboseiras proferidas pelo Presidente da República, que até nos acostumamos a tratar suas colocações levianas como coisa normal. Sentenças do tipo: "Lá fora, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha", soam nos ouvidos mais condescendentes como uma expressão de bom humor, e, até para não achar que o presidente seja um completo idiota, suavizamos e creditamos sua opinião ao seu exarcebado otimismo.

Entretanto, na última quinta-feira (04/12/08) ele se superou. Mestre (!?) em fazer analogias (futebolísticas, culinárias etc), resolveu explicar a crise mundial de um ponto vista médico, utilizando para tal finalidade, linguagem chula e exemplos de um profundo mau-gosto, típicos de conversa de bêbado. A cena foi deprimente. Desta vez o bêbado do planalto central conseguiu provocar náuseas nas pessoas mais sensíveis com esse discurso, no mínimo, desagradável... Com vocês, Lula:

"Imaginem vocês, se um de vocês fosse médico e atendesse um paciente doente, o que vocês falariam para ele? 'Olha, companheiro, o senhor tem um problema, mas a medicina já avançou demais, a ciência avançou demais, nós vamos dar tal remédiuo e você vai se recuperar.' Ou você diria: 'Meu, sifu'? Vocês falariam isso para um paciente de vocês? Vocês não falariam".

"Quando o mercado teve a dor de barriga, que foi uma diarréia insuportável, quem é que eles chamaram para salvá-lo? O estado que eles negaram durante vinte anos".

Pois é, não fica bem para um presidente de um país ter esse tipo de comportamento. No livro de Provérbios, da Bíblia, há um conselho que certamente Lula nunca seguiu: Não é bom que o rei (governante) seja dado a muito vinho ou a bebida forte. Como ele não leu, continua enchendo a cara, falando besteiras e nós pagando a conta!

E, dentre as pérolas etílicas do presidente, eis a minha favorita (em 04/08/05 no Piauí):

"Então eu vim aqui trazer uma mensagem positiva para vocês, uma mensagem que eu já falei na fábrica, lá em Floriano, mas eu vou ler aqui, porque eu pensei que vocês estavam lá. Se eu soubesse que vocês estavam aqui, e não lá, eu não tinha feito o discurso lá, tinha deixado para fazer aqui".