
No âmbito geral o candidato Jair Bolsonaro foi o grande vencedor, seu partido nanico cresceu como nunca visto, elegeu candidatos desconhecidos para a câmara federal, estadual, senado e até para os governos estaduais, mostrando que apoiar o discurso "linha dura" do capitão tiete de torturador foi a senha para levar à Brasília uma massa de deputados que não teriam muita coisa em comum senão a vinculação ao discurso "autoritário" do líder: de apresentadores de TV a ator de filmes pornô tem de tudo nesse verdadeiro balaio de gato.
É um fenômeno mesmo. A disputa ficou bem polarizada nesse segundo turno, e é aí que a porca torce o rabo: como escolher entre um discurso mais à direita de um candidato aloprado, inexperiente e não muito dado a atividades intelectuais de um lado, e, o discurso anacrônico da esquerda desmoralizada por inúmeros escândalos de corrupção e aliada ao que de pior existe na política internacional (Venezuela, Cuba, Bolívia)?
Eu já fiz minha escolha: vou ficar em casa.
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