quinta-feira, 11 de junho de 2015

Daiana e os complexos freudianos - Marquês de Caralhau

Em Alagoas os nomes de batismo às vezes não pegam, as pessoas não são conhecidas pelos seus nomes nem sobrenomes, mas, por um outro nome ou apelido totalmente diferente - em som e grafia - dos nomes originais. E porque isso acontece? Bem, algumas vezes os pais pensam em dar um nome, mas, de última hora põem outro, no entanto, toda família que passou o período de gestação chamando o bebê por aquele primeiro nome, não consegue aderir ao novo. Foi assim que se deu com Daiana, que já foi Quitéria, mas insistiu ser chamada pelo nome de primeira ideia que pelo de registro. Outrora Maria Quitéria de Souza, hoje Daiana, ou só Dai para os mais chegados.
Outro problema era a grafia de seu nome, o escolhido. Quando criança isso não importava, mas, bastou umas poucas aulas de inglês para demandar um novo drama de consciência: Diana ou Daiana? Em sua terra natal seria sempre Dai, filha de Dona Teresa que fugiu com um vendedor de livros que passava por Piaçava do Norte quando Quitéria tinha seis anos, deixando-a e mais duas irmãs aos cuidados de seu pai, mecânico náutico, alcoólatra e que mais tarde viria a abusar sexualmente das filhas.
Dai conviveu com o pai e as irmãs até completar onze anos, foi quando elas contaram para a avó paterna sobre as investidas sexuais de seu pai e todas as três crianças foram distribuídas pelas casas de parentes na capital. Ela ficou morando com a avó materna e contava também com a ajuda da vizinhança para a alimentação.
Ela cresceu. Tinha a pela branca, estava gordinha para os atuais padrões de beleza, tinha seios grandes e firmes, e os cabelos ruivos ressaltavam bem a beleza de seu rosto, era uma mulher muito atraente, dessas que dá vontade de amar bem muito. Perdeu a virgindade aos dezesseis com um sujeito bem mais velho, amigo de seu pai e casado, ficaram juntos por mais de quatro anos, terminaram quando ela se mudou para "fazer faculdade" em outro estado.
Ninguém sabe ao certo se foi a precoce erotização de seu "corpoalma" pelo pai, misturado ao abandono por parte de sua mãe que levou Dai a se envolver simultaneamente com um professor e uma colega de sala durante o primeiro ano na universidade. A amiga frequentava sua casa, o professor não; ela era muito discreta, seus dois amantes não sabiam da existência um do outro, e assim ela vivia sua sexualidade como objeto de desejo da mãe (sua amiga) e do pai (o professor).
Seus desejos eróticos, taras e fantasias eram vividos ao máximo com seu professor, ela costumava dizer que botava a boceta pra amiga chupar, só isso, que gostava de homem. Gostava de falar durante o ato e gostava de ouvir coisas como: "Eu adoro meter dentro dessa sua bocetinha apertadinha", "Gostosa, engole meu pau todo", as vezes se masturbava para ele ver. Mas do que ela mais gostava era de chupar rola, chupava tudo que estivesse em volta também e no final engolia com prazer indisfarçado quanta porra escorresse. E quase sempre ficava de quatro na beira da cama e oferecia seu anus vermelho claro às estocadas seguras de seu professor.

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