domingo, 6 de novembro de 2011

Movimento estudantil?

Fui militante de esquerda no final da década de 1970 e durente os quatro primeiros anos da década seguinte. Participei da reconstrução da UNE, e vi o Aldo Rebelo, atual ministro dos esportes ser eleito presidente, lá em Cabo Frio. Naquele tempo, como hoje, filho de rico estudava preferencialmente em universidade pública, sempre diurnas, ficando as particulares, quase sempre notrunas, em sua maioria para os estudantes que trabalhavam durante o dia.
Lutava-se por um maior investimento do Estado na educação, que em nosso país era simplesmente ridículo, queríamos apenas 25% para a educação em todos os níveis.
E o que vemos hoje?
Falta objetivo claro. Mesmo que a esquerda de ontem carecesse de clareza em seus objetivos e até mesmo fosse confusa em termos ideológicos, nada se compara a falta de princípios desse movimento estudantil esquizofrenico de hoje. Pois, ele é delirante e parece ser movido a ímpetos pessoais de usuários de drogas ou minorias, que não são tão minoritárias assim. São delirantes, pois visualizam inimigos imaginários e veem coisas que não existem.
Agora vejamos o cartaz do estudante: diz tudo né mesmo?
Papai paga tudo, então, eu posso ser revolucionário. Que vergonha!
Revolucionários vagabundos sempre existiram, mas, não foram eles que fizeram as revoluções.
E o cartaz mostra também a falta de compromisso com qualquer tipo de ideologia, que poderia trazer algo bom, criativo, novo. Mas, não acrescenta nada. Nada e nada.
Mostra apenas o manifesto da dependencia totalmente assumida de um jovem (?) da condição financeira de seus pais; que não o fazem nem de longe de ser algum revolucionário.

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