No Brasil os infames (?!) programas surgiram como uma ampliaçlão das colunas de fofoca nos ditos "programas femininos" que abundaram na TV nas décadas de 1980 e 1990. Nesses programas havia de tudo um pouco: notícias, moda, saúde (da mulher e da criança), culinária e fofoca sobre os astros e estrelas das telenovelas.
Como não há nada melhor pra gente desocupada que se ocupar com a vida alheia, e parodiando aquilo que as revistas já vinham fazendo a muito tempo, a TV passa a levar aos lares em programas diários a vida, os eventos e a intimidade daqueles a quem elegem como "celebridades".
As festas em que há um agrupamento maior de modelos, atores, atrizes, pagodeiros, cantoras, cantores, participantes de "reality shows" e jogadores de futebol são um prato cheio para tais programas. A quantidade de fotógrafos, cinegrafistas e entrevistadores (que já foram no passado celebridades) é impressionante. A futilidade também.
Leão Lobo, Amaury Jr., Nelson Rubens são alguns dos mais antigos fofoqueiros da TV que ainda mantêm programas dessa natureza. A receita é a mesma: localizar o (a) famoso (a) numa festa e perguntar alguma besteira; ou, contar para o público a última novidade do relacionamento amoroso da mocinha da telenovela ou das preferências sexuais da cantora pop.
Como o assunto parece render (inclusive muito dinheiro), a Rede TV mantêm um programa diário com o ex-fofoqueiro do Programa Sílvio Santos, Nelson Rubens, ladeado por uma ex-atriz da Rede Globo e por uma ex-BBB. Nunca consegui assistir mais que cinco minutos, é realmente deprimente para pessoas de bom gosto... Viva o controle remoto!
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