De suas origens no antigo Judaísmo (passando é claro pela contribuição do Cristianismo) até nossos dias, inúmeras questões foram colocadas e assimiladas de modo a orientarem as condutas e comportamentos da humanidade que abrangem desde o Direito, a Ética, a Política, a Psicologia, a Pedagogia (educação de crianças), a Arte até é claro a Religiosidade.E a questão que os teístas críticos se colocam é: foi a Bíblia realmente inspirada por Deus?
Na tentativa de responder a essa pergunta, surgiram três modos de abordar o problema: 1) o modo Fundamentalista, que defende a total inerrância da Bíblia já que ela expressa em sua totalidade a palavra de Deus que pela ação de seu Santo Espírito inspirou os autores humanos; 2) o modo Racionalista, que ao contrário, vê uma autoria essencialmente humana, e 3) o modo chamado de histórico-crítico que enxerga uma parceria Deus-Homem na composição dos textos sagrados.
Em primeiro lugar podemos descartar o modo Fundamentalista, que crê em fábulas contidas no livro de GÊNESIS como Jardim do Éden, Adão e Eva, serpente falante, um Deus que gosta mais de carneiros que de hortaliças e que destrói duas cidades por "crimes" sexuais e tolera o incesto das filhas de Lot, além é claro, de se arrepender de ter criado a raça humana e mandar um dilúvio sobre a terra e salvar só a família de Noé. Nem crianças - que pensam mais objetivamente engolem isso.
Agora, como se sustenta o ponto de vista Fundamentalista? Não se sustenta. É a tal da fé cega diante de tanta prova de inconsistência. Todo o livro de Gênesis é uma compilação de mitos babilônicos, é só pesquisar na internet, e ainda se não houvesse internet, bastava por si só a incoerência dos relatos.
Caim mata Abel e Deus diz: amaldiçoado quem matar Caim... Como? Se só tinham três? Quem ia matar Caim? E depois Caim se casa... Com quem? Com Adão? Com Eva? Só sendo louco para achar lógica nessa estória.
Na próxima postagem analisaremos outros livros da Bíblia e comentaremos os outros pontos de vista.
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