sexta-feira, 16 de novembro de 2012

As Idades do Amor

Assistir esse filme é constatar a evoluçao dos nossos sentimentos (da passionalidade absoluta até a calmaria), e da forma como nos  relacionamos com o outro a partir daí.
Desde a primeira historia (são três), somos confrontados com nossos estados psiquicos em cada momento relevante de nossas vidas.
Dos impetos das paixões juvenis até a calma perseverante da meia idade, passando pela patologia dos amores loucos, borderline mesmo, o filme em tom de comédia, nos mostra que não importa onde ou como estejamos, Cupido/Eros estará sempre a nos rodear com suas flechas.
Mas não sem mostrar, que mesmo com o passar dos anos, continuamos brincantes.
Eu explico. Tanto faz ter 10 ou 70 anos. Nossa vivencia do amor será estruturalmente a mesma.
Um desejo egoista de ter o ser amado, e o mais importante...Ser amado (por ele).
Na maturidade (representado pelo personagem de Robert de Niro) vemos o homem mais velho desejando a mulher mais nova (bem mais nova), e a mulher mais jovem desejando o homem mais velho. A princípio parece ser uma questão de dinheiro. E depois, uma questão de amor.
Contrariando o senso comum, o filme mostra que amor não tem idade, tem tesão.

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