quarta-feira, 8 de julho de 2009

FUNERAL-SHOW

Durante treze dias a mídia nacional e internacional dedicou-se exaustivamente à cobertura da morte do ídolo pop Michael Jackson. Videos-clipes e antigas entrevistas passaram a ser exibidas diariamente nos rádios e TVs.
No shopping popular de Maceió, leia-se camelôs, as vitrines de plástico ostentavam CDs e DVDs do astro, e, segundo me falou um vendedor, nunca se vendeu tanto artigos do cantor morto como nesse momento.

O sepultamento foi um mega-show transmitido ao vivo para todo o mundo. Em vários países, telões foram instalados para que os fãs pudessem participar desse que foi o maior funeral-show de todos os tempos.

O que significa tudo isso senão uma grande demonstração da necrofilia da sociedade.

As pessoas até se esqueceram que além de um grande cantor-compositor, o senhor Jackson era também um pervertido sexual que abusou sexualmente de várias crianças, e que só não foi parar atrás das grades porque comprou o silêncio dos pais das crianças com seus milhares de doláres.

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