
Entretanto, devemos nos perguntar pelos motivos que a levaram a tal ato, já que ela estava empregada, tinha autorização para residir no país, mantinha relacionamento amoroso estável e não apresentava sinais de doença mental ou transtorno psicológico. Seu advogado (mais um mentiroso?) pretende usar como estratégia de defesa o fato de ela sofrer de lúpus, o que - segundo ele - seria responsável pelo transtorno psicológico. Porém, esse argumento é totalmente falho, pois, os transtornos psicológicos que poderiam levar o sujeito a automutilação não visam obter ganhos pecuniários. O sujeito que se mutila encontra no próprio ato a gratificação inconscientemente buscada, e não o faz para pedir indenização e ficar rico. Portanto, parece que estamos diante de mais um caso, tão comum entre nós, de "esperteza", de "querer se dar bem", de desejar gozar desde que alguém pague por isso, sem responsabilidade, e o que é pior, sem vergonha... Como diria o abusado Boris Casoy: isto é uma vergonha!